A ECONOMIA CRIATIVA NA MODA

Por:Gabriela
Novidade

04

Nov 2016

A reutilização dos resíduos têxteis no desenvolvimento de peças artesanais é uma prática a ser cada vez mais explorada e valorizada na área do design.

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Essas ações exigem contato direto com o lugar, as pessoas, as oficinas e o aproveitamento das potencialidades dos materiais da região, envolvendo equipes multidisciplinares para a redução de matéria-prima, racionalização de mão de obra, otimização de processos produtivos, intermediações entre comunidades e o mercado, além de atribuição de valores intangíveis aos objetos artesanais.

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Para Borges (2011), o artesanato exprime linguagens próprias com identidade cultural, é uma experiência que consolida valores de sustentabilidade e que compreende os conceitos de ambientalmente correto, economicamente viável e socialmente responsável e justo.

É preciso resgatar esse patrimônio artesanal através de técnicas específicas dessa atividade para a criação e o desenvolvimento de novos produtos que alcancem uma dimensão simbólica. Os conceitos ligados à produção artesanal refletem conhecimento especializado, costumes e valores intangíveis aos produtos, prolongando seu ciclo de vida.

Imagem 3Com base em medidas para a valorização e racionalidade no uso dos recursos, a indústria de confecção do vestuário poderá criar valores econômicos, sociais e ambientais, para minimizar os seus impactos e, consequentemente, conceber novos mercados e economias.

Economias que buscam formas alternativas de produção, articulando múltiplas atividades, constituindo-se na cooperação, integração, solidariedade e envolvimento.

A inovação em relação à sustentabilidade deve ser um diferencial para as novas marcas de moda que consideram as questões ecológicas, produzindo peças com baixo impacto ambiental e social, valorizando os aspectos culturais e éticos.

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Dessa forma, crescem as marcas de moda que representam práticas socioambientais e inovações sociais por meio de algumas alternativas viáveis de produção e princípios voltados para a solidariedade, participação dos atores envolvidos e sustentabilidade.

Essas marcas de moda devem considerar os impactos dos seus processos produtivos e produtos com o propósito de promover novos modelos de consumo, utilizando tecidos reciclados, ecológicos e orgânicos, estimulando o comércio justo, valorizando os fornecedores locais e nacionais, compatíveis e coerentes com os princípios e processos produtivos sustentáveis.

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